Jangadeiros Cearenses: a dura rotina dos homens que sobrevivem do mar
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As águas agitadas e o sol queimando na pele não são empecilhos para que as redes sejam lançadas. Do amanhecer ao anoitecer, os pescadores mantêm viva a esperança das telas cheias
PIRATA BAR
Investimento na música de qualidade para fazer história na Praia de Iracema
O estabelecimento se mantém como um dos principais pontos turísticos da capital por mais de 20 anos
HORÁCIO NETO
4º SEMESTRE
Forró pé de serra anima a noite do Pirata Bar (Fotos: Horácio Neto)
Fortaleza é uma das principais cidades turísticas do Brasil com vários pontos que valem a pena a visita. Porém, um, em especial economicamente, é o Pirata Bar. O bar construído em 1991, por Júlio Trindade, ao lado da Ponte dos Ingleses, funciona até hoje e com muito sucesso. O estabelecimento é gerenciado por Rodolphe Trindade, que além de cofundador e filho de Júlio, é também presidente da ABRASEL Ce (Associação de Bares e Restaurantes do Ceará).
Com a pouca quantidade de comércio e a grande dificuldade econômica da época, Júlio Trindade resolveu fundar o bar. “Quando a gente chegou em 86, aqui nessa área não existia nada. Tinha só o Cais Bar e La Trattoria que fica na outra ponta, atual praia dos “crushes”. Alí era mais habitado que aqui”, afirma Rodolphe.
Porém “só criar um bar” não aparentava ser um bom plano. Era necessário desenvolver novos conceitos e inspirações que viessem de outro lugar, algo novo. “Quando a gente veio, troux essa noção de casario colorido, que não tinha aqui ainda, meu pai trouxe essa ideia do Pelourinho. As pessoas nos perguntavam para que essas casas coloridas e porque não pintava de branco e nos (nós) trouxemos isso”, revela Rodolphe.
A ideia de ser um bar com relevância fez os Trindade buscarem grandes nomes da MPB. Essas atrações mostravam a preocupação com o que iria oferecer ao seu público. “A gente começou tentando resgatar a ideia de bairro histórico... A gente fez muitos shows aqui, na época era o principal point de música nacional e MPB. Primeira vez (no Ceará) de Reinaldo Borghetti, de Cida Moreira eu acho que foi aqui (Pirata), Adriana Calcanhoto lançando o primeiro LP dela, últimos shows do Gonzaguinha, mais de 70 nomes passaram por aqui, muita gente veio a primeira vez aqui”.
Segundo Roldophe, a Praia de Iracema sofreu um período de abandono dos cearenses e com crises econômica. “Por conta do turismo sexual o pessoal daqui criou um preconceito muito grande com a Praia de Iracema e os turistas. O próprio cearense começou logo com aquela história de“não presta mais”, abandona muito fácil dizendo que não presta. Um lugar só não presta mais se você deixar de ir, porque aí outras coisas ocupam... o antigo governo teve a oportunidade de ceder para instituição privada, mas preferiu deixar abandonada”.
O que estimulou a criação de novas estratégias. Reformar o bar, abrir para eventos (formatura, aniversários etc), buscar por atrações mais modestas, porém com a manutenção da qualidade. A criação de eventos periódicos também foi uma alternativa. Foi então que criaram "A Segunda Feira Mais Louca do Mundo" e a mais recente "A Sexta Feira do Forró com Tapioca". O primeiro evento é o principal sucesso do Pirata, com banda fixas e exclusivas da segunda, além das fotos e repercussões que podem ser acompanhadas no site do Pirata.
A arquitetura do bar foi inspirada no Pelourinho
Rodolphe Trindade é dono e cofundador do Pirata Bar
SERVIÇO
Pirata Bar: Rua dos Tabajaras, 325
Contato: 4011-616