Jangadeiros Cearenses: a dura rotina dos homens que sobrevivem do mar
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TREM DA FANTASIA: Jovens trabalhadores se fantasiam de personagens para ajudar na renda familiar
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As águas agitadas e o sol queimando na pele não são empecilhos para que as redes sejam lançadas. Do amanhecer ao anoitecer, os pescadores mantêm viva a esperança das telas cheias
NEGÓCIOS
Turismo na Beira Mar é fonte de renda mesmo em cenário de crise econômica
Segundo dados da Secretaria de Turismo de Fortaleza (SETUR) no ano de 2017 o fluxo de turistas na capital movimentou cerca de R$ 9 bilhões, um crescimento de cerca de 260% em relação aos últimos 12 anos
Fábio Pinheiro
6º Semestre
A montagem dos boxes começa no final da tarde (Fotos: Fábio Pinheiro)
Uma variedade de cores e objetos artesanais contrasta com o azul do mar na orla de Fortaleza. Para os turistas e moradores da capital, a feira da beira mar é tradicionalmente um ponto de referência onde a cultura nordestina se faz conhecida em diversas formas e tamanhos. A feira é também responsável por considerável movimentação econômica e geração de emprego somadas às ricas e variadas histórias dos feirantes, que junto da tradicional ‘’feirinha’’, têm o que contar.
Entre as toalhas de renda expostas ao vento, logo se vê a feirante Antônia Sueli, 45, que trabalha satisfeita vendendo os produtos que ela mesma produz. Dona Sueli, que já é aposentada, trabalha na feira há 19 anos e o motivo que a faz estar há tanto tempo ali é o resultado nas vendas. ‘’Aqui eu consigo o suficiente para pagar as contas e ainda ficar com um dinheirinho’’, conclui.
Os resultados positivos alcançam também uma barraca que fica a pouco metros, onde o vendedor Raimundo Rios, 57, acompanhado da esposa, faz história há mais de 25 anos, tempo aproximado da criação da feira da beira mar. O casal tem como única fonte de renda o acumulado do mês e, para melhorar os resultados, quando encontram tempo, eles mesmos produzem o artesanato. ‘’É muito bom trabalhar aqui, porque além de ser um lugar bonito a gente consegue vender e tem dinheiro para pagar as contas’’, analisa o feirante.
Segundo dados da Setur, até setembro de 2018, 651 barracas foram regularmente
cadastradas. Os feirantes pagam uma taxa mensal de R$ 31 para a manutenção do local. A Setur ressalta ainda que a região da beira-mar é pauta de projetos de desenvolvimento que beneficiarão diretamente os feirantes e camelôs, com uma estrutura que pretende padronizar e unificar a venda do artesanato.
Para essas duas categorias, o trabalho de venda de artesanato à beira do mar de Fortaleza é uma oportunidade de sustento e eles a veem com otimismo. Além da segurança de ser o dono do próprio negócio, os vendedores fazem seu horário e são os únicos beneficiados do acumulado nas vendas. O fluxo de turistas na região contribui também com outros setores do comércio presentes na orla, como hotéis e o também tradicional mercado do peixe.
A diversidade de produtos e contrastes de cores chamam atenção dos turistas