As praias do Nordeste são conhecidas por serem os destinos mais procurados do país. Fortaleza, além de suas belezas naturais, abre espaços para os talentos dos artesãos que levam suas mercadorias para complementar a paisagem da orla.

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Os feirantes saem de diferentes bairros da cidade e se encontram no final da tarde para expor seus produtos. É o caso de Diana Ribeiro, 30, que toda quarta-feira deixa o Parque Rio Branco para vender os crochês que sua avó, mãe e tia fazem. Depois que as peças estão finalizadas, ela leva para o calçadão, atrás do Estoril. Em outros dias comercializa suas roupas em outras feiras eventuais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Diferente de sua família, Diana confessa que aprendeu só a bordar. “Minha avó é de Itapipoca, mas mora aqui há mais de 40 anos. Ela faz crochê desde muito nova’’, ressalta. Acrescenta que o artesanato cearense deveria ser mais valorizado, reconhecendo que os turistas apreciam mais do que os moradores locais. E destaca a importância desta arte, passada de geração em geração.

A empresária Vânia Furigo, 54, conheceu o artesanato regional há três anos, quando surgiu a possibilidade de comprar um ‘ponto'; na praia. Foi uma experiência diferente para ela, já que o ofício não é uma tradição de família.

Segundo Vânia, é gratificante poder rentabilizar a arte e trazer fonte de renda para os artesãos locais. “É um negócio lucrativo. As famílias mais antigas criaram e educaram seus filhos com a renda do artesanato e, além disso, estou trabalhando na Beira Mar, que é um privilégio pela paisagem”, conclui.